O turismo na Polônia se concentra em três cidades. O iFriend pelo Mundo visitou todas elas para te contar um pouco mais sobre como planejar uma viagem para o país e o que encontrar em Varsóvia, Cracóvia e Gdansk.
A Polônia é o coração da Europa Central e ficou marcada no século XX como o país mais afetado e de onde emanou o maior sofrimento na Segunda Guerra Mundial. Sua história como nação, como em boa parte do continente, data da Idade Média, o que torna a experiência de visitá-la extremamente interessante.
O iFriend pelo Mundo escolheu esse país como um dos primeiros lugares a desbravar neste ano sabático justamente por conta de sua riqueza cultural e histórica, com palácios, castelos, museus, parques e outras construções imponentes.
Segunda Guerra Mundial na Polônia
Todas as três cidades têm atrações imperdíveis para quem já é conhecedor ou quer aprender mais sobre os conflitos que marcaram o século passado e moldaram o mundo como conhecemos hoje. Porém, quem tem pouco tempo de viagem e precisa focar o investimento em conteúdo histórico deve escolher Gdansk.
O Museu da Segunda Guerra Mundial de Gdansk resume o conflito na íntegra em um espaço confortável e com conteúdo audiovisual e de artefatos históricos muito completos.
Além disso, Westerplatte, península da cidade de Gdansk banhada pelo Mar Báltico e campo de batalha que deu início ao conflito, pode ser um bom pontapé inicial para um dia de roteiro focado no tema da Segunda Guerra.
Se você tem mais flexibilidade de tempo, não perca a visitação ao Museu do Levante de Varsóvia, que conta a história de resistência da capital do país.
Encare ainda a difícil visita, partindo de Cracóvia, ao Museu de Auschwitz-Birkenau, local onde funcionou o campo nazista de concentração e extermínio, principalmente de judeus e poloneses.
Não deixe de contratar audioguia no museu de Varsóvia e guia educacional em Auschwitz para uma experiência mais completa.
Gastronomia na Polônia
Nas três cidades, e segundo nossos guias iFriend Greg e Mônica, em todo o país, as principais bandeiras da alimentação polonesa, mais do que algum prato em específico, são os Bares de Leite (Milk Bar, em inglês, ou Bar Mleczny, em polonês).
Esses restaurantes surgem no período comunista como um meio de oferecer refeições rápidas e baratas para os trabalhadores, com pratos à base de leite e vegetais, devido ao cenário de racionamento de carnes.
Nos dias de hoje, o conceito segue existindo, mas sem o mesmo subsídio governamental e com menus mais diversos, que incluem quase sempre pierogis, massa a base de farinha com vários tipos de recheios, porém, mais comumente batatas, carnes ou frutas, lembrando muito os gnocchis.
O pedido é feito no balcão e aguarda-se, em geral, por menos de três minutos até o prato chegar da cozinha. No entanto, é preciso evitar os “Milk Bars turísticos”, procurando os que têm menos fotografias do prato, mais fila de cidadãos poloneses e onde o inglês não é tão predominante na língua dos atendentes.
Se você é do tipo que busca uma experiência gastronômica mais requintada, boas opções de restaurantes também se apresentam nas três cidades.
A melhor experiência gastronômica do iFriend pelo Mundo em um Milk Bar foi em Cracóvia. Chamado de “Pod Temida”, o Bar de Leite fica na Cidade Velha (Rua Grodzka, 43).
Arquitetura na Polônia
É muito fácil notar as diferenças arquitetônicas entre as principais cidades polonesas. Cracóvia e Gdansk, por terem tido dominação alemã muito rápida na Segunda Guerra, não sofreram com destruição de seus prédios antigos tanto quanto Varsóvia e têm seus centros históricos intactos.
O Palácio Real e a Catedral, que levam o nome Wawel, do morro onde estão erguidos em Cracóvia contam muito da história secular polonesa, com as criptas dos mais históricos monarcas poloneses, com destaque para Sigismundo, Kazimierz, Edwiges e João Sobieski.
Também em Cracóvia, são incríveis as dimensões da Praça do Mercado, a maior praça medieval da Europa, com muitas atrações, restaurantes, movimento de turistas, além de duas igrejas. Vários outros prédios podem ser vistos ao longo do caminho pela Cidade Velha, dando a ideia de como era a vida na Polônia pré-moderna.
Gdansk também se destaca com alguns cenários incríveis: o High Gate e o Golden Gate, a estátua de Netuno e a Igreja de Santa Maria, maior Igreja construída de tijolos do mundo.
Em Varsóvia, que teve mais de 80% da cidade destruída na Segunda Guerra, notam-se múltiplas influências: comunista, pelo Palácio da Cultura e Ciência, um marco na cidade; e contemporânea, com os vários arranha-céus e prédios modernos, incluindo o Metropolitano de Varsóvia na Praça Pilsudskiego, desenhado pelo mundialmente famoso Norman Foster.
A Cidade Velha de Varsóvia foi basicamente reconstruída após a destruição durante os conflitos e, também, apresenta um belo cartão-postal, com suas igrejas e Praça do Mercado, com a estátua da sereia, símbolo da cidade.
Parques e Natureza na Polônia
Tanto Varsóvia quanto Cracóvia possuem áreas verdes muito características, com ambas as cidades banhadas pelo Rio Vistula.
Em Varsóvia, é obrigatória a visita no Parque dos Banhos Reais, de dimensões enormes com edifícios neoclássicos e a estátua de Frederic Chopin, onde nos domingos de verão, são realizadas apresentações de músicas clássicas do virtuoso varsoviano.
Já em Cracóvia, a visita ao Parque Planty não precisa ser planejada, já que ele circunda a Cidade Velha, fazendo literalmente obrigatória a caminhada por seus bosques.
Em Gdansk, no verão, vale sim programar a viagem de trem até Sopot, município vizinho, com uma praia muito bonita e atrações típicas de uma cidade praiana, além das lojas de âmbar, mineral característico da região de Gdansk.
Preços e custos na Polônia
A Polônia, apesar de fazer parte da União Europeia, não aderiu ao euro como moeda oficial e tem como sua unidade monetária o zloty. Para o turista brasileiro que vai viajar para o país, é muito simples se acostumar aos preços poloneses, pois há uma quase paridade entre real e zloty.
Não há uma grande variação de preços nas três cidades, com exceção de custos pouca coisa mais altos em Varsóvia, por receber um maior fluxo de visitantes.
A Polônia é um local muito mais barato que outros países europeus que carregam o euro como moeda, o que a torna um destino interessante para compras.
Assim como a Mari e o Gabriel, do iFriend pelo Mundo, fizeram, a dica para uma viagem à Polônia é realizar os passeios com um guia local. É simples de contratar e vale muito a pena para aprender o contexto histórico e como navegar rapidamente pelas diversas atrações das cidades.
Conheça os iFriends na Polônia!
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