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Turismo no Oriente: o que o Ocidente pode aprender e vice-versa?

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O Diwali é uma das duas grandes festas religiosas da Índia, sempre celebrado no mês de outubro ou novembro, dependendo do calendário lunar. Nessa data, os indianos comemoram a destruição das forças do mal e, por isso, a festa é conhecida como Festival das Luzes, com decoração das casas com luzes, soltando fogos, bombinhas e balões e simplesmente estando ao lado dos seus.

Há um enorme fluxo turístico dentro da Índia, uma vez que o feriado dura quatro dias, com ônibus, trens e aviões lotados. Turistas ocidentais? Poucos.

Em outro país de população na casa de bilhão, o Dia Nacional da China, ocorre também em outubro e movimenta o comércio e turismo na mesma medida, mas com ausência estrangeira tanto quanto a da vizinha.

O que ocorre com o turismo nesses dois países, que juntos respondem por quase 35% da população mundial? O que temos a aprender com a maneira como o turismo é feito na Ásia e o que podemos ensinar? Acompanhe o texto e confira a resposta.

1) No mundo oriental, os guias de turismo e receptivos locais são ainda mais importantes

As barreiras culturais, linguísticas e religiosas são grandes demais para negligenciar a necessidade dos turistas externos contratarem guias por todo o período de viagem.

As dificuldades para um viajante sozinho na Índia são muitas: saber que ônibus pegar para se transportar de uma cidade para outra com um mínimo de conforto; barganhar com um motorista de tuktuk que não fala inglês; saber qual a vestimenta necessária para entrar num templo Sikh; entre outras.

Num mundo que caminha para um processo de redução de distâncias, integração e um desbravamento cada vez maior do Oriente pelos turistas ocidentais, isso abre uma oportunidade imensa para os iFriends do Oriente, tanto para excursões quanto para experiências específicas.

Para os iFriends do Ocidente, vale a pergunta de como recriar essa necessidade? As facilidades trazidas pela tecnologia móvel para o turismo nas principais cidades da Europa e América reduziram muito todas essas barreiras para os turistas. O que oferecer para os nossos clientes de mais imprescindível? 

Ir além do básico e oferecer passeios específicos para públicos que buscam profundidade é um caminho para capturar o infinito mercado do online.

O básico continuará necessário para os marinheiros de primeira viagem, mas o encantamento sempre será um diferencial. Mimos, detalhes, sentimento de que é tratado de maneira única e especial são algumas das estratégias.

2) Preços abrem espaço para uma rede de parcerias no Oriente

A dificuldade de percorrer as distâncias, conhecer todas as histórias, saber as indicações gastronômicas corretas e adequadas ao gosto ocidental impossibilitam um iFriend de trabalhar sozinho no lado leste do globo. 

Na maior parte da Ásia, talvez com exceção da parte leste da China, Japão, Coreia do Sul e Oriente Médio, há uma vantagem cambial grande para a maioria das moedas ocidentais, inclusive o real. Essa vantagem permite a um guia ter uma rede confiável em um país extenso como a Índia ou a Tailândia, por exemplo. Para uma excursão com duas ou três semanas, é primordial contar com essa equipe local.

No Ocidente, há menos espaço econômico para remunerar terceiros, ainda mais com a formalidade e a disponibilidade grande de guias locais nos vários países. Contudo, isso não impede de trabalhar em parceria e com indicações, inclusive entre guias de cidades próximas. 

3) A diversidade religiosa é um ponto chave no Oriente

O continente europeu tem uma cultura religiosa expressamente homogênea e centralizada no cristianismo. Há influências árabes e protestantes que geram mudanças na arquitetura e arte aqui e ali, mas o estilo é sempre marcado por um padrão que aprendemos a identificar rapidamente e que conhecemos a influência até no Brasil. 

As religiões do Oriente expressam impacto ainda maior no continente asiático e se inter-relacionam de uma maneira que é difícil compreender para um ocidental. O impacto de hinduísmo, budismo, taoísmo, confucionismo e outras religiões no cotidiano, na maneira como as pessoas reagem ao caos do dia a dia e o fascínio que isso provoca num ocidental é um ponto chave para a experiência.

E você iFriend, o que pode aprender com seu colega do outro lado do mundo?

iFriend. Find a Friend. Enjoy the ride.

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