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A comunicação e a língua inglesa no turismo

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Se você é um guia local no Brasil, é essencial estar disposto a aprender o idioma. Já parou para pensar em quantas oportunidades perdemos por não saber falar inglês?

Há pouco mais de um mês, um tiktoker norte-americano que passava um tempo em São Paulo fazendo resenhas de restaurantes de alta gastronomia viralizou na internet ao reclamar sutilmente de não conseguir se comunicar com as pessoas durante seus trajetos turísticos e aventuras gastronômicas. Exageros à parte, o vídeo dele é uma ilustração de uma possível causa raiz de termos um potencial turístico tão grande a explorar. 

Ao passear por mais de seis meses pela Ásia, o iFriend pelo Mundo viu suas maravilhas e seus defeitos e constatamos uma diferença com o Brasil que é a facilidade de comunicação de cada país que visitamos com o seu público turístico, basicamente com um inglês rudimentar, mas suficiente. As razões históricas disso são de difícil compreensão para quem tem conhecimento raso da região como a gente, mas um palpite é de que a língua inglesa foi um facilitador para a integração interna da região e posterior abertura para o turismo internacional

Com exceção de Singapura e Filipinas, que têm o inglês como idioma oficial, e Malásia, que o considera como “língua reconhecida” (uma espécie de segundo idioma do país), os outros países da região não têm nenhuma relação com a língua inglesa. Todos eles estão num nível sócio-econômico igual ou menor ao Brasil e, mesmo assim, é impressionante notar como as pessoas, e notadamente os profissionais que trabalham com turismo, possuem uma desenvoltura plena para se comunicar, mesmo que com um nível de inglês iniciante. E muitos têm níveis já intermediários ou avançados. 

Enquanto o Brasil engatinha para criar uma cultura de turismo que fuja do básico (sol e praia), resolver o problema da segurança pública e vender a imagem dessa resolução, há uma última tarefa a ser feita como nação que é a nossa capacidade de comunicação e abertura aos vizinhos. Isolados como únicos falantes de português no continente, precisamos nos abrir para o inglês e o espanhol e receber cada vez mais os vizinhos norte, centro e sul-americanos. 

É claro que cada um pode fazer a sua parte aprendendo um novo idioma, mas essa responsabilidade é mais coletiva do que individual. E não adianta apenas pagar cursinho de inglês para todas as crianças e adolescentes como política pública e  esperar que o problema esteja resolvido daqui a 10 anos. Precisamos de um país pronto para realmente se abrir para o mundo, que pense em intercâmbios de profissionais com destinos como o Sudeste Asiático, trazendo boas práticas, que invista em tecnologias como dispositivos de tradução simultânea e que valorize a diversidade cultural do Brasil. Pois hoje, observando a fachada da Ásia e sua porta aberta, dá para dizer que a nossa porta está fechada – e com chave.

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